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Apoio de Elon Musk a Trump expõe 'corrupção legalizada' nos EUA


A recente aproximação entre Donald Trump e Elon Musk está chamando atenção e provocando polêmica nos EUA. Caso Trump vença as eleições, ele deverá muito do seu sucesso a Musk, que tem se envolvido intensamente na campanha republicana. Musk prometeu, inclusive, doações de cerca de 500 milhões de dólares e organizou eventos com outros milionários para arrecadar fundos. Ele também criou o America Pac, uma organização que arrecada doações e executa ações em prol da campanha, como a contratação de advogados para questões legais e o pagamento de milhares de pessoas para promoverem Trump de porta em porta.


No X (antigo Twitter), Musk usou sua influência para impulsionar a campanha de Trump, promovendo teorias conspiratórias e criticando a candidata democrata Kamala Harris. Sua conta de 200 milhões de seguidores foi utilizada para entrevistar Trump, onde os dois conversaram sobre temas polêmicos, como a demissão de grevistas. Além disso, Musk prometeu distribuir um milhão de dólares por dia para eleitores em estados decisivos que assinassem uma petição em defesa da Constituição, o que foi visto como uma tentativa de influência direta sobre o voto.


Essa colaboração levanta preocupações sobre a "corrupção à americana", em que grandes empresários financiam campanhas para proteger interesses próprios. Musk, por exemplo, deseja menos regulamentações e mais subsídios para suas empresas, como o apoio financeiro do governo para a Starlink e uma flexibilização nas leis ambientais que impactam a SpaceX. O envolvimento de bilionários como Musk e outros da tecnologia com a campanha de Trump reflete um interesse em ter o governo dos EUA como aliado para evitar regulações e manter monopólios.


A postura do jornal Washington Post, de Jeff Bezos, também foi criticada. Pela primeira vez em décadas, o jornal não apoiou oficialmente nenhum candidato, gerando críticas de que os interesses empresariais de Bezos preferem uma administração que não regule as big techs.


Se Trump for eleito, é provável que a influência dessa "tecno-oligarquia" no governo dos EUA cresça, e o impacto poderá ser sentido em outros países que tentam limitar o poder das grandes empresas de tecnologia.

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